"...Era carnaval e eu estava saindo de viagem. A rodoviária estava cheia de jovens em total clima de azaração... Já eu, com 35 anos e casada, ia viajar com um propósito bem menos contagiante: minha avó estava hospitalizada! Enquanto esperava sozinha pelo ônibus, já que meu marido teve que trabalhar, olhava aquela movimentação com nostalgia. Via os meninos, conversando, bebendo cerveja e já reparando nas meninas que passavam, como gaviões analisando as presas. Na minha época de faculdade, eu era, modéstia à parte, uma presa e tanto! Ainda sou uma mulher bem bonita, mas esse clima de universidade, esse clima de tesão latente, isso passa com o tempo. E faz uma faaalta! Confesso que senti uma inveja daquelas meninas..."
Continua...
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